A estratégia económica de muitos clubes de futebol baseia-se na aquisição de jogadores a custos reduzidos para os vender com valor acrescentado significativo. A Olympique Lyonnais (OL) faz parte desta abordagem, favorecendo a revenda como fonte de receita, ao contrário de alguns clubes que investem fortemente para construir uma equipa competitiva. Esta abordagem não é nova para a OL, recordando a política seguida sob Jean-Michel Aulas, onde os jogadores treinados na Academia tornaram-se vendas lucrativas. John Textor, o novo proprietário, deseja reafirmar esta tradição, confiando mais no comércio, dada a falta de perspectivas para jovens talentos nas últimas temporadas.
Com a aproximação do verão, OL poderia ser forçado a re-aposta em seus jovens jogadores para compensar importantes começos. As transferências de Rayaan Cherkidi e potencialmente Malick Fofana, dois jogadores considerados ativos valiosos, devem gerar receitas substanciais. Estas vendas contribuíram para um aumento das receitas acumuladas do clube na última década, desde a sua entrada no Parque OL, e reforçaram a posição financeira da OL no cenário europeu.
Embora a OL permaneça longe do desempenho financeiro de clubes como o Benfica, que alcançaram vendas excepcionais, está entre os dez clubes europeus com o melhor saldo de transferências desde 2015-2016. Com um lucro de 256 milhões de euros, o clube ocupa o 9o lugar, muito atrás de Benfica. Para a OL, o estabelecimento de um bom negócio e o desenvolvimento da sua própria academia são elementos fundamentais a serem incorporados na sua estratégia de restabelecimento da competitividade financeira sustentável.