O Olympique de Marseille viveu um mercado de verão particularmente animado, com 19 partidas e 12 chegadas, demonstrando o desejo de renovar a força de trabalho e construir sobre o futuro. A chegada mais notável foi Benjamin Pavard, defensor internacional francês da Inter Milan, que se comprometeu a um empréstimo pago com uma opção de compra de 15 milhões de euros. Esse recruta faz parte de uma estratégia para fortalecer a equipe, especialmente após o fracasso dos leads para outros defensores. A OM também se concentrou na estabilidade, mantendo atores-chave como Pol Lirola, Ruben Blanco e Neal Maupay, enquanto se questionavam sobre a concorrência potencial em certos setores, como lateral e médio campo.
O mercado da OM exigiu um investimento financeiro substancial de quase 90 milhões de euros. Estas despesas incluem não só transferências, mas também a redenção definitiva dos jogadores já presentes na última temporada, como Rowe, Højbjerg e Maupay. As vendas e os descobertos representaram cerca de 74 milhões de euros, mas este valor continua a ser inferior às despesas incorridas, destacando o esforço financeiro significativo do clube para se projectar para o futuro. Um dos principais focos é o compromisso da OM de fornecer 40 milhões de euros a vários jogadores em empréstimo para a próxima temporada, independentemente da qualificação para a Liga dos Campeões, que representa um risco financeiro potencial em caso de contradesempenho desportivo.
Paralelamente à atividade de transferência, Yann Gboho optou por ficar em Toulouse FC, focando na regularidade de suas performances e na construção de uma trajetória sólida em vez de uma corrida para um clube mais prestigiado. Esta decisão é vista como positiva para Toulouse, garantindo a continuidade de um projeto esportivo crescente. A OM, apesar de um mercado animado, deve agora gerir uma mão-de-obra ampliada e competitiva, garantindo simultaneamente a distribuição de papéis e gestão de actores indesejáveis para manter o impulso criado por este mercado XXL.