A situação financeira do Olympique Lyonnais (OL) permanece complexa, marcada por transações comerciais problemáticas que recordam as controvérsias relacionadas com John Textor. Após a partida de Thiago Almada, os detalhes da transferência, incluindo a soma exata, continuam a ser debatidos. As negociações entre o Atlético Madrid e o Botafogo implicariam um valor de 30 a 40 milhões de euros, em contraste com os 25 milhões de euros inicialmente pagos pelo Atlético, depois outras estimativas de 21 milhões de euros com uma contribuição para a OL. Esta situação de multipropriedade, onde Botafogo pertence à Eagle Football Holding, complica a distribuição de fundos e pesa sobre as finanças da OL, que procura recuperar após relegar-se para a Liga 2. Os actuais dirigentes, Michele Kang e Michel Gerling, são, portanto, confrontados com as consequências destas transacções passadas.
A OL prepara-se para a recuperação da Liga 1 num mês, num contexto de incerteza quanto à composição da sua mão-de-obra para a época de 2025-2026. O clube está entre política de austeridade e ambições esportivas, tornando a gestão da equipe particularmente difícil. O exemplo de Corentin Tolisso ilustra este quebra-cabeça. Este jogador, importante no jogo e agora capitão na ausência de Lacazette, representa um custo salarial significativo. Apesar das dificuldades financeiras, o clube estaria preparado para considerar uma oferta financeiramente atraente para o jogador de 31 anos, mas o resultado desta negociação potencial permanece incerto.
Em paralelo, a OL também é monitorada por outros clubes, incluindo o Neom SC en Saudi Pro League, que poderia tentar recrutar Tolisso em competição com Manchester United. Embora Tolisso não seja a prioridade atual do clube saudita, um fracasso no recruta principal poderia reviver o caso. O Neom SC poderia usar os argumentos de Alexandre Lacazette e Said Benrahma, bem como seus recursos financeiros consideráveis, para convencer o jogador. A situação em Tolisso, e potencialmente outros jogadores, é, portanto, um elemento chave para olhar para o futuro da OL.