A recente partida de Adrien Rabiot continua a aumentar as tensões dentro do Olympique de Marseille. A discussão entre Rabiot e Jonathan Rowe após a derrota contra Rennes criou uma crise, mas perto das fontes do clube indicam que o vestiário não está completamente dividido. Pelo contrário, muitos jogadores estão “mentalmente desgastados” e “emaranhados” pela decisão sobre Rabiot, percebido como um líder desde sua chegada. O próprio incidente não chocou profundamente a equipe, acostumada com tensões concorrentes, mas foi a gestão da situação e a firmeza da decisão que questionou os gestores.
Esta decisão, tomada na sequência de um encontro em Miami entre Frank McCourt, Pablo Longoria, Mehdhi Benatia e Roberto De Zerbi, reflecte um pacto de estabilidade e unidade nas decisões desportivas e extra-esportivas. A gerência e a equipe mantiveram uma linha firme apesar da importância de Rabiot para a equipe e seu apoio popular. A OM enviou claramente uma mensagem de que nenhuma individualidade pode ir além do projeto coletivo. Esta estratégia visa reforçar a autoridade de gestão, por vezes questionada num contexto apaixonado como Marselha. O caso Rabiot poderia deixar vestígios duradouros no vestiário e entre os apoiadores, que aguardam resultados concretos para evitar uma deterioração da situação.
Ao mesmo tempo, o Olympique de Marseille reativa as discussões sobre Ismaël Bennacer, meio-campista de Milão AC. O clube quer aproveitar a situação de Bennacer, que não conseguiu ganhar na equipe milanesa, para negociar sua aquisição no final do mercado e baixar seu preço. Pablo Longoria e Mehdhi Benatia mantêm uma boa opinião do jogador, cuja versatilidade e qualidades técnicas podem trazer variedade para o meio do terreno de Marselha, que agora tem que enfrentar a partida de Rabiot. Os arquivos iniciais também incluem Cornelius, Rowe, Ouahbi e Rabiot, enquanto a chegada de Ordóñez, Zhegrova e Tsimikas está passando por dificuldades.