Após uma recuperação milagrosa obtida perante a Câmara de Recurso da DNCG, Olympique Lyonnais esforça-se para recuperar a estabilidade desportiva. A chegada de Paulo Fonseca ao chefe da equipe trouxe alguma calma após períodos de incerteza relacionados a John Textour. O treinamento retomou completamente desde 9 de julho, e a equipe parece estar se reconstruindo após um período de turbulência. A ausência de novos recrutas, por enquanto, permite que o treinador se concentre no desenvolvimento de jovens talentos e trabalho em um ambiente que está gradualmente se recuperando de suas dificuldades. A cooperação com o director técnico da OL melhorou, sublinhando a vontade de transformar a página em incertezas passadas.
Ao mesmo tempo, a crise financeira de OL foi mencionada publicamente por Grégory Doucet, o prefeito de Lyon, que apontou para a responsabilidade de Jean-Michel Aulas, o presidente histórico do clube. Esta declaração, transmitida por L’Equipe, poderia ser interpretada como um ataque político, dadas as ambições potenciais de Jean-Michel Aulas na Câmara Municipal de Lyon em 2026. Doucet lamenta que a Aulas não antecipou os riscos associados à venda do clube à Textour, apesar dos avisos da DNCG durante esta transação.
A situação de OL ilustra a complexidade do entrelaçamento entre esporte e política. Michelle. Kang, o novo presidente, elogiou o apoio de funcionários eleitos locais, incluindo Gregory Doucet, Bruno Bernard e Laurence Fautra. Jean-Michel Aulas, por sua vez, multiplicou intervenções públicas para denunciar a má gestão de John Textour, enquanto potencialmente preparava sua candidatura para eleições municipais. Apesar das controvérsias, Doucet reconheceu a contribuição significativa de Aulas para as grandes horas da OL, destacando uma dimensão política inerente às suas trocas.